segunda-feira, 1 de abril de 2013

Independência ou morte!


Então a gente fica assim: eu vou seguindo meu caminho, vou fazendo minha história, longe de imaginar que eu preciso realmente de você, distante da ideia de ser incompleta, de ser só metade.
Vou seguindo com o coração em paz, na paz de alguém a quem a vida soube ensinar a duras penas, mas finalmente ensinou! Ensinou que sentimento bom é sentimento dado, que minha felicidade não depende de você e de ninguém mais.
A vida me ensinou que eu tenho que escolher meus caminhos, e a responsabilidade sobre a minha vida é somente minha, afinal, na velhice será do meu riso ou da falta dele que sobrevirá a falta ou a presença de arrependimentos.
Eu vivi aflita com esse medo de me arrepender, mas hoje eu tenho uma certeza: eu fiz de tudo que podia, eu fui honesta comigo mesma em todo o tempo, eu não neguei meus sentimentos a mim mesma, eu me permiti sentir o quanto pude e até um pouco mais... mas hoje cheguei à conclusão que certas coisas, simplesmente não são para ser.
Isso não é uma declaração de desistência, e sim um atrevido voto de insistência. Insistência em viver, em ser livre, em ser feliz... Essa sou eu insistindo em não me tornar dependente do que não sabe me ter em dependência.

Um comentário:

Suzana Furtado disse...

Os seus textos nunca me decepcionam. Eu sei que é de verdade, mas não é por saber que sinto. Sinto porque você sabe expressar completamente o que o seu coraão muitas vezes cala.

Lindo demais amiga.
AMEI!