terça-feira, 26 de março de 2013

E se faltar paixão...

E no final, a gente entende que toda a vida só depende de uma coisa: o quanto de paixão a gente tem em cada canto de nós.
Alguns mais românticos poderão querer protestar contra a paixão, afirmando ser o amor mais importante. Não nego a importância suprema do amor, afinal o amor é o que nós somos. Mas parece-me triste um amor sem paixão. Na minha humilde opinião a paixão é a chama que faz o amor viver. É possível amar sem paixão, mas aí o amor se torna frio, se torna miúdo, se torna repleto de mesmice.
Pois bem, voltando à ideia inicial: tudo na vida exige paixão, e o quantum de paixão em cada pedaço da nossa vida define quem somos.
Nós insistimos em acalentar os maiores sonhos do mundo e muitas vezes paramos diante de qualquer empecilho, simplesmente por não termos paixão suficiente. A paixão nada teme, a paixão passa por cima como um rolo compressor, e ela não deixa esse sonho morrer, por mais que o tempo passe, por mais que a gente se acostume com a ideia de apenas sonhar, a paixão continua nos incitando a sonhar e a viver.
As paixões que temos define quem somos: a gente conhece o cara mais lindo do mundo, o perfeito, inteligente, sincero, mas a gente não se apaixona por ele. E aí, será que dá pra insistir em viver sem paixão? Porque lá no fundo o que desperta a nossa paixão é aquele cara feio, esquisito, que já nos fez chorar milhões de vezes, mas a gente é apaixonada por ele... fazer o que?
A gente tem o emprego dos sonhos de 10 em cada 10 pessoas, mas a cada dia fica mais difícil levantar da cama quando pensamos naquele lugar, naquelas pessoas, naquele trabalho. Falta paixão meu caro e nem um aumento de 100% no teu salário vai resolver esse problema.
Que fique claro: a paixão da qual falo é recheada de amor, é baseada no amor, não é autônoma. Ela vive com, pelo e para o amor.

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