quarta-feira, 31 de março de 2010

Renovando asas para um grande vôo.


Já passei muito coisa nessa vida, mas agora passo por um tempo nunca antes experimentado. Estou me renovando, eu sei, mas isso não tira toda a dor desse processo, como a águia, estou no alto de um penhasco, sintindo-me sozinha, com o corpo e a alma afadigados, querendo simplesmente ficar alí, nada mais!
Mas a renovação é necessário, e segundo o que contam, para a águia ela é dolorosa por demais. Está sendo para mim também. Arrancar o bico, as garras e tirar pena por pena não é fácil. E o mais doloroso: esse processo me deixou desprotegida, já não tenho nada a me agarrar, ou como me agarrar, sinto frio e meu corpo inteiro sangra. Pior: estou sozinha, ninguém pôde parar a sua vida para me acompanhar em minha jornada.
Falando em parar a vida, é assim que me sinto: como se tivesse abandonado tudo, por cansaço, desespero, sabe-se lá, mas é fato que abandonei.
Por outro lado, parece que no alto desse penhasco me isolei em algo que não é vida, está tudo tão parado, afinal, minha vida agora se resume a esperar as penas e garras crescerem, me dando condições de viver novamente.
Dói tanto, dói tudo. Mas uma coisa ainda funciona (e bem) em mim: meus olhos. Daqui de cima eu posso ver longe, posso ver todo o horizonte e tudo que me espera, minha visão ainda funciona e me dá forças para sonhar.
Sei que em breve o renovo se completará e então poderei voar de novo, alçar grandes alturas, "subir com asas como de águia, voar e não se cansar".

sábado, 13 de março de 2010

Pequim coíbe avanço de movimento cristão protestante na China


Marga Zambrana.

Pequim, 13 jan (EFE).- O regime chinês realiza uma dura campanha contra o que considera grupos clandestinos de cristãos protestantes, uma das religiões que mais cresceram no país asiático na última década, com 60 milhões de fiéis.

"Os cristãos na China sempre foram perseguidos", afirmou à Agência Efe, Li Jincheng, um protestante de 46 anos de Shandong. "A qualquer momento um cristão pode ser detido e preso", disse o homem, que já foi detido oito vezes, a última, em dezembro.

Para Li, que diz ser filho de um militar comunista e de uma russa, o motivo da perseguição é claro: "o Governo acredita que os cristãos representam à política ocidental" e que seu último alvo é criar um regime que reúna a "ditadura e a religião".

Embora a China seja um estado laico, sua constituição protege a liberdade de crença, sempre e quando os fiéis se organizam em associações autorizadas pelo Governo do Partido Comunista da China (PCCh, no poder desde 1949).

Para os cristãos protestantes ("Jidu Xin Jiao", em chinês) existe o Movimento Patriótico das Três Autonomias e a Associação Cristã da China, que congregam 20 milhões de fiéis; e os católicos ("Tianzhu Jiao") têm a Associação Patriótica Católica, com 5 milhões.

As chamadas "igrejas domésticas", nas quais os cristãos protestantes se reúnem em casa para ler a Bíblia fora da liturgia oficial se proliferaram nos últimos anos e atualmente reúnem de 30 a 60 milhões de fiéis, entre estes, os dissidentes políticos, segundo diferentes estudos.

Nas últimas semanas, a imprensa noticiou perseguições a dezenas de cristãos e a destruição de suas igrejas, como a de 8 de janeiro em Handan, quando 30 cristãos foram detidos, conforme o presidente da Aliança de Iglesias Domésticas da China, o pastor Zhang Mingxuan.

Desaparecidos desde então, os detidos foram acusados de participar de uma reunião ilegal e submetidos a interrogatórios, disse Zhang ao jornal "South China Morning Post".

Outro episódio ocorreu no dia anterior com um grupo de 14 cristãos na região ocidental de Xinjiang, "porque tinham se reunido de forma ilegal", explicou ao jornal o responsável da delegacia do distrito de Aksu, Chen Xiaolong.

"Recomendamos que participem de celebrações em igrejas com certificado", explicou o policial, que acrescentou que tinham sido libertados.

Em outro incidente, em dezembro, uma igreja protestante em Linfen (Shanxi) que reunia 50 mil fiéis foi atacada por um grupo de pistoleiros, que feriram dezenas e apreenderam bíblias; e em outubro, a igreja de Wangbang, em Xangai, foi fechada.

Segundo o pastor Zhang, que foi detido em várias ocasiões, esta campanha de perseguição de igrejas não registradas iniciou no final do ano passado: "acho que cada vez há mais pessoas indo para estas igrejas e o Governo está se sentindo ameaçado".

Apesar das evidências, um empregado da Associação de Cristãos da China que não quis se identificar disse hoje à agência Efe em conversa telefônica a partir de Xangai que não tinham notícia dos casos: "não sabemos se existem cristãos clandestinos", disse.

A mesma resposta deu hoje em entrevista coletiva o porta-voz de turno do Ministério de Assuntos Exteriores, Jiang Yu, quem disse não saber nada destas detenções de cristãos.

O regime chinês sempre freou crenças que possam escapar de seu controle, como o budismo tibetano e o islamismo, relacionado com minorias étnicas indomáveis, mas também o cristianismo, todas estas com líderes fora de seu território, à exceção das igrejas evangélicas, cuja maioria não responde a hierarquia alguma.

Embora considerem o Budismo e o Taoísmo, com mais de 100 milhões de fiéis cada um, como crenças autóctones, o certo é que Pequim também achatou de forma radical os grupos budistas que, como Falun Gong, tinham chegado a congregar em 1999 mais membros que o próprio PCCh, hoje com mais de 70 milhões de filiados.

O líder da Associação Patriótica Católica, Liu Bainian, afirma que as perseguições religiosas não existem em seu país, mas que, como ocorre em outros Estados, os fiéis devem obedecer à legislação.

O cristianismo foi fonte de problemas na China, como ocorreu entre 1850 e 1864 com a Rebelião Taiping, uma guerra civil contra a dinastia Qing liderada pelo ortodoxo Hong Xiuquan, que foi proclamado novo Messias, e deixou 25 milhões de mortos.

DISPONÍVEL EM: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2010/01/13/ult1766u34509.jhtm

Estudioso cristão é detido para não se reunir com jornalista

10/3/2010 - 14h58


CHINA - No sábado, o conhecido estudioso cristão Fan Yafeng planejava se encontrar com um repórter espanhol para jantar. Ele recebeu um telefonema no início da semana, aconselhando que ele não fosse à reunião com o jornalista estrangeiro. Mas o doutor Fan se recusou a ser intimidado pela polícia e fez planos para ir à reunião.

Antes de sair para o jantar no sábado, Fan ouviu batidas em sua porta. Os policiais o confrontaram com um mandado, que o acusava de “fazer barulho”, e o levaram embora. Dois guardas monitoraram a esposa do doutor Fan em sua casa, enquanto o prendiam na delegacia local por nove horas, para impedi-lo de se encontrar com o repórter.

Após sua libertação, o doutor Fan conversou com um jornalista do The Australian. “Por que eu não posso falar o que penso? Se eles me pararem, vou sentar nas escadas do prédio para protestar. Se me prenderem, vou fazer greve de fome até que me libertem ou eu morra.”


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: China Aid Association

www.portasabertas.org.br

Coloco minha vida em Tuas mãos


Senhor, estou segurando tão forte
Necessito que venhas e me ajudes a ver
Toca em meus olhos para que eu possa ver quem és Tu
Ajuda-me a confiar completamente em Ti.
O que é minha vida a não ser uma brisa para que,
de alguma forma, Tu possas usá-la;
O que eu realmente mereço?
Tu não me deves cousa alguma,
Então, Senhor, deste dia em diante minha vida é Tua

Coloco a minha vida, coloco a minha vontade,
Coloco o meu coração nas Tuas mãos.
Tudo o que sou, todos os meus sonhos,
Tudo o que eu desejo ser, coloco agora aos Teus pés
Podes fazer de mim o que desejares:
Minha vida está nas Tuas mãos

Algumas vezes tenho uma idéia de quem Tu realmente és
E de quem sou eu às vistas de Tua luz
Senhor, cada respiração,
Cada batida do meu coração não é nada se comparada a Ti
O que é a minha vida a não ser uma brisa para que.
de alguma forma, Tu possas usá-la;
O que eu realmente mereço?
Tu não me deves cousa alguma,
Então, Senhor, deste dia em diante minha vida é Tua.

Coloco a minha vida, coloco a minha vontade,
Coloco o meu coração nas Tuas mãos.
Tudo o que sou, todos os meus sonhos,
Tudo o que eu desejo ser, coloco agora aos Teus pés
Podes fazer de mim o que desejares;
Minha vida está nas Tuas mãos.

Leslie Ludy

quarta-feira, 10 de março de 2010

Estudioso cristão é detido para não se reunir com jornalista

CHINA (13º) - No sábado, o conhecido estudioso cristão Fan Yafeng planejava se encontrar com um repórter espanhol para jantar. Ele recebeu um telefonema no início da semana, aconselhando que ele não fosse à reunião com o jornalista estrangeiro. Mas o doutor Fan se recusou a ser intimidado pela polícia e fez planos para ir à reunião.

Antes de sair para o jantar no sábado, Fan ouviu batidas em sua porta. Os policiais o confrontaram com um mandado, que o acusava de “fazer barulho”, e o levaram embora. Dois guardas monitoraram a esposa do doutor Fan em sua casa, enquanto o prendiam na delegacia local por nove horas, para impedi-lo de se encontrar com o repórter.

Após sua libertação, o doutor Fan conversou com um jornalista do The Australian. “Por que eu não posso falar o que penso? Se eles me pararem, vou sentar nas escadas do prédio para protestar. Se me prenderem, vou fazer greve de fome até que me libertem ou eu morra.”


Tradução: Missão Portas Abertas



Fonte: China Aid Association

sábado, 6 de março de 2010

CARTA A UM UNIVERSITÁRIO CRISTÃO

Por Alderi Souza de Matos

Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de freqüentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Todavia, esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.

Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez em algumas ocasiões você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.

Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a idéias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Alguns de seus valores e crenças parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los. Para ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.

Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque o ajuda a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a si mesmos” (2 Co 13.5, NVI). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem “sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1 Pe 3.15, NVI).

Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A idéia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência. Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes – agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos anti-religiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica.

Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições anti-religiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.

Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs. Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.

Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante. Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?

O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio, Galeno e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.

Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentando argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Dois bons exemplos recentes são o livro de Lee Strobel, Em Defesa da Fé, que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida, e o livro de Phillip Johnson, Ciência, Intolerância e Fé, cujo subtítulo já diz muito: “A cunha da verdade: rompendo os fundamentos do naturalismo”. É importante que você, universitário cristão, leia esses e outros bons autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.

Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm núcleos da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.

Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações. Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!

Perguntas para reflexão:
1. As universidades nasceram à sombra da igreja e por muitos séculos foram moldadas por princípios cristãos. Por que hoje a maior parte delas se tornaram cidadelas do secularismo e do ceticismo?

2. O que é melhor – que os cristãos criem as suas próprias universidades ou que procurem exercer maior influência nas universidades seculares?

3. O que as igrejas podem fazer para minimizar o impacto sofrido por muitos jovens crentes ao ingressarem no meio universitário?

4. Como as igrejas podem fazer melhor uso da boa apologética para defender a fé cristã das acusações que lhe são feitas pela academia e outras instituições?

5. Quais são as áreas em que os jovens cristãos encontram maior dificuldade para conciliar a sua fé com os posicionamentos da ciência e do mundo acadêmico?

Sugestões bibliográficas:
CRAIG, William Lane. A veracidade da fé cristã: uma apologética contemporânea. São Paulo: Vida Nova.

JOHNSON, Phillip. Ciência, intolerância e fé. Viçosa, MG: Editora Ultimato, 2004.

JOHNSON, Phillip. As perguntas certas. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

LARSEN, Dale e Sandy. Sete mitos sobre o cristianismo. São Paulo: Vida.

MacARTHUR, JR., John. Criação ou evolução: a luta pela verdade sobre o princípio do universo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

SCHAEFFER, Francis. A morte da razão: a desintegração da vida e da cultura moderna. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

SCHAEFFER, Francis. O Deus que intervém: o abandono da verdade e as trágicas conseqüências para a nossa cultura – a única esperança na verdade histórica do cristianismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

STOTT, John. Por que sou cristão. Viçosa, MG: Editora Ultimato.

STROBEL, Lee. Em defesa da fé. São Paulo: Vida, 2002.


FONTE: Site Instituto Presbiteriano Mackenzie