sexta-feira, 3 de junho de 2011

Refletindo sobre os dissabores...

Quando a gente se dispõe a amar, (seja lá quem ou o que for) a gente se dispõe também a sofrer, a odiar, a arrepender-se.
Talvez fosse bem mais fácil, simplesmente não sentir, não se deixar envolver. Mas isso, para pessoas normais, com um coração e sentimentos não é tão fácil.
Junto com um coração disposto a sentir quase sempre vem uma enxurrada de medos, ansiedades e arrependimentos. Quem abre o coração para amar algo além do seu próprio umbigo está se dispondo à não ser amada, a ser traído, decepcionado, abandonado.
Seria muito fácil poder controlar sentimentos e suas reações. Seria fácil controlar o sentir, o viver. Mas nunca será fácil ordenar ao coração um amor, um amigo, um desejo, ou o contrário de todos eles. O coração ama sem pedir credenciais e desama sem esperar explicações.
Assim é a vida. Seria fácil vivê-la sem se expor a sentimentos e seus sabores e dissabores. Mas fácil não quer dizer bom, nem difícil ruim.
É difícil encarar decepções, traições, etc., mas essas coisas não fazem da vida algo ruim. Fazem dela algo que vale a pena.
Viver nem sempre é fácil, mas quando se descobre o real sentido da vida, pode-se ultrapassar qualquer barreira, simplesmente pelo fato de querer viver.

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