segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Meu grito.

É incrível como eu tenho necessidade de escrever, escrever sobre mim, sobre meus sentimentos, sobre você, sobre Deus, sobre o mundo, sobre sonhos, sobre desejos, sobre desilusões, simplesmente sobre tudo. É como um desejo desesperado de expressar tudo que penso, tudo que sinto, tudo que vivo. Sei lá, talvez seja pretensão minha, mas acho que esse é o meu dom, aquilo que Deus me deu e que me faz ser, de alguma forma, especial. Passei a vida inteira admirando os dons das pessoas ao meu redor, alguns são cantores, outros pintam, compõem músicas, tocam instrumentos, e eu passei a questionar a Deus sobre qual seria o meu dom, numa situação meio que comum eu entendi que era esse: sentir e escrever. Quando eu escrevo é como se um grito preso em minha garganta tomasse conta do mundo, mostrando para as pessoas que eu existo, fazendo meus pensamentos importantes.
Eu não sei cantar, sou um desastre nos desenhos, não toco nenhum instrumento, mas eu tenho minha caneta. Se um pintor expressa seus sentimentos em suas telas, um cantor em sua música, eu me expresso pelas letras.

Timaretha de Oliveira,
19 DE DEZEMBRO DE 2009 - CEDRO, CEARÁ.

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