Essencial é a liberdade de expressar quem sou, de me desvendar, de viver a vida como ela é, sem esquecer de tentar mudar um pouco aqui ou ali. Essencial é amar, sem escolher, sem entender, só amar. Essencial é a esperança, que pode fazer um enlutado ter coragem de tentar tudo de novo. Essencial é a fé, que me faz crer em algo que não posso ver, mas que sinto Seu agir em meu ser. Essencial é ser chamado de louco, mas mesmo assim não desistir de sonhar, de amar, de ser diferente, de viver.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Filosofando...
Presos no passado, vivemos sempre de recordações e sonhos antigos, coisas que nem sabemos mais se queremos, mas que nos trazem alegria e segurança, por isso sempre recorremos à elas nos momentos mais difíceis, solitários e angustiantes. Se o importante é tocar a bola pra frente, não é sempre que o conseguimos fazer, nem sempre, ou quase nunca, estamos dispostos a esquecer um passado feliz e animador, por uma realidade nua e crua. Esquecer o passado, nossos sonhos antigos e desejos nunca alcançados, às vezes, são como deixar pra trás a melhor parte de nós mesmos, arrancar parte de um coração sonhador, e que era feliz à sua própria maneira. Passar a encarar o presente e planejar um novo futuro baseado nas armas que temos nas mãos é muito difícil, é como escolher acordar do melhor sonho da sua vida, deixando para trás todo o incrível mundo irreal, mas totalmente desejável no qual passamos os últimos momentos. Estar preso ao passado é tentar, mesmo sabendo que nunca mais dará certo, viver um sonho que já se venceu; é insistir em montar um quebra-cabeça do qual faltam inúmeras peças. Mas a explicação para esse fenômeno não é apenas a falta de coragem de enfrentar o presente, de lutar por um novo mundo maravilhoso, mas mais real, é também a presença de correntes que nos prendem a lugares, pessoas, acontecimentos, estados psiquicos, emocionais, ou seja lá o que for, só sei que essas correntes nos algemam sem pedir licença pra nós mesmos, é fazem de nós capachos de sua vontade, totalmente devotados à ressurreição dos nossos velhos momentos felizes, com a esperança de um dia eles voltarem, aí mais reais e duradouros.
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